segunda-feira, 23 de março de 2015

Os melhores jogadores que eu não vi jogar

Pra ser rápido e sucinto, aqui vai uma lista dos melhores jogadores que não vi jogar mas que influenciaram os times que passaram. Esta lista não incluirá brasileiros e não irá além dos anos 80.

Enzo Francescoli - Uruguai

O filho primogênito de Zinedine Zidane se chama Enzo porque Francescoli era o melhor jogador do Olympique de Marselha quando Zidane estava chegando nos juniores. Francescoli era um excelente atacante que além de rápido, era matador.



Alan McInally - Escócia

Você conhece a sua voz da versão em inglês do FIFA. Alan McInally, na sua aposentadoria, virou figura cult no mundo da imprensa esportiva sempre colocando um palavraozinho na transmissão de vez em quando. Mas, isso só é possível porque o grande escocês é adorado tanto na Inglaterra quanto na Alemanha. O atacante não era um primor de habilidade e não marcava muitos gols mas, era esforçado e sempre fisicamente mais forte que os zagueiros. É ídolo das torcidas de Celtic, Aston Villa e Bayern de Munique.



Dejan Savicevic - Iugoslávia

Dejan Savicevic é o que nós vemos em Dario Conca, um jogador que é usado como armador e pode cair não só pelo meio ou como segundo atacante mas, pode também ser colocado nas pontas armando o jogo de lá. Savicevic estava definitivamente na época certa para ser um jogador de futebol. Nos anos 90, era aceitável que os jogadores tivessem mais ego que qualquer pessoa na sociedade e o atual presidente da federação montenegrina de futebol exemplificava exatamente isso. Nas palavras de Flávio Capello: "Sem dúvidas, Savicevic é o jogador com quem mais briguei. Ele dificilmente treinava e dificilmente se esforçava. E, no campo, todo mundo tinha que se esforçar duas vezes mais para suprir a sua falta. Mas, ele tinha um talento excepcional e nós o tornamos em um superstar".



Safet Susic - Bósnia

O técnico da Bósnia foi um dos melhores jogadores da Iugoslávia antes do surgimento das grandes gerações de croatas e sérvios no final dos anos 80. Em 82, Safet Susic foi jogar no PSG e encontrou a forma da sua carreira em Paris. Para você ter uma ideia do prestígio que ele tem na França, em 2010, a France Football elegeu ele o melhor jogador da história do PSG, Nas palavras de Gerd Muller: "Se você fosse ranquear Safet Susic entre os melhores de todos os tempos, ele deveria estar pelo menos entre os 40 melhores". Nas palavras do centro-avante macedônio, que dividiu a seleção iugoslava com ele, Darko Pancev: "É notório como eu valorizei e como eu valorizo Safet Susic. Pra mim, ele é insuperável, o melhor que a Iugoslávia teve. Provavelmente, um dos melhores do mundo. Era notório que eu dizia que nós, outros jogadores, deveríamos pagar para estar no mesmo time de Pape. Pelo menos pensava e agia desse jeito. Pape era um tesouro para qualquer atacante. Seus cruzamentos eram inacreditáveis, Algumas vezes, a bola batia em mim sem eu nem estar ligado. Um jogador maravilhoso".



Stephane Chapuisat - Suíça

O melhor jogador suíço antes da era das imigrações dos balcãs, Chapuisat era um belíssimo atacante e fez história na dupla com Karl-Heinz Riedle que deu o titulo europeu para o Borussia Dortmund. Se Karl-Heinz Riedle ganhou fama disputando bolas com zagueiros e sendo um belíssimo cabeceador, Chapuisat era um gênio da colocação, tanto no seu posicionamento e onde colocava a bola. O suiço não só marcava gols mas, ajudava Andreas Möller na armação do ataque sempre dando seu toque de classe.



Jari Litmanen - Finlândia

Conhecido em seu país como "Kuningas", que significa "o rei" Jari Litmanen é tranquilamente o melhor jogador da história da Finlândia. O pequeno atacante foi um dos estandartes no time de Van Gaal sendo o sucessor de Dennis Bergkamp, herdando a camisa 10 e seu lugar no time. O único problema eram as contusões. Após sair do Ajax, Litmanen sofreu com todo tipo de problema até, tendo que deixar o futebol por seis meses após um problema em seu coração. Se não fossem as contusões, o rei teria levado seu país e seus clubes à maiores alturas.



Richard Witschge - Holanda

O holandês é o homem no lugar certo na hora errada. Richard Witschge nunca atingiu a fama e glória de seus contemporâneos porque ele estava, muitas vezes, pelo menos na seleção, na reserva. O armador fez parte do elenco do Barcelona que venceu a Champions League de 1992 com o gol de Ronald Koeman e era bem utilizado no time de Cruyff. Ele teve seu lugar ao seu na entre-safra do Ajax, entre 1995 e Ibrahimovic, quando seus contemporâneos ainda estavam amealhando seus trocados fora da holanda.



Nolberto Solano - Peru

O peruano que ganhou de Maradona o apelido de "maestrito" em seu ano no Boca Júniors era um belíssimo segundo volante. Com um toque de classe e uma belíssima batida na bola, Solano fez história no Newcastle e até hoje é ídolo por lá. É bem verdade que ele fez parte do melhor Newcastle da história com David Ginola e Alan Shearer. O polivalente peruano era um ponta-direita mas, ficou famoso também por sua polivalência ao jogar também na lateral direita.



Marco "El Diablo" Etcheverry - Bolívia

El Diablo é o melhor jogador boliviano de todos os tempos e nunca teve o reconhecimento necessário pela América do Sul. Marco Etcheverry é mais conhecido pelo gol que marcou em La Paz contra o Brasil que colocou a Bolívia na Copa de 1994. Por ser forte, Etcheverry adora ir contra os zagueiros e levar a bola até uma conclusão. Até hoje, o jogador é um dos maiores ídolos da torcida do D.C. United, da MLS.



Atsushi Yanagisawa - Japão

Yanagisawa, apesar de ter menos do que 1,70m de altura, Yanagisawa foi o melhor centroavante da jovem história da seleção japonesa. Um Romário em menores proporções, Yanagisawa foi levado por empréstimo para a Sampdória como grande esperança do clube mas, na Itália foi um fracasso mais do que retumbante ao não marcar nenhum gol na bota. Ele fez parte do grande time japonês da Copa de 2006 que contava também com Shunsuke Nakamura e Tsuneyasu Miyamoto. O jogador tinha um posicionamento tão avançado que fazia muitos gols de cabeça por onde passava.













  

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